quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Ai...

Ai, meu coração! Vagabundo que és, a pregar-me peças vive. Fui sacudida igual rede ao vento. Estava tão lindo! Ai, coração nojento! Dando sempre o seu jeito de me desestabilizar. Não resisti e uma palavra puxei. Mas confesso que queria mais e mais desse querer me desprendi, sem fôlego, bêbada! Ai, coração, me ajuda! Ajuda esta pobre alma que já estava em paz!

Se ele verá isso, não sei! Só sei que aqui está uma mulher que ainda é todo amor. Todo amor por aquele que a abandonou.

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