segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A dor da saudade

Toda vez que assisto ao filme Marley&EU, lembro me da dor que sentimos quando perdemos a  primeira cachorra da família, Tuquinha. Ela se foi após ser atropelada e agonizou em seus últimos momentos. Lembro que na noite em que ela morreu... Havia felicidade e brincadeira. Lembro-me dos últimos momentos com ela até ouvir a freada do carro e os gritos da minha mãe! Nunca fui de sofrer muito com a morte de um pet e mesmo a partida da Tuquinha não me arrancou lágrimas como no resto da família... até meu pai chorou. Mas lembro-me muito bem do luto que se instaurou me casa depois que ela partiu. Foram dias de uma dor estranha no peito. Os dias passavam... e era estranho, sem cor. Havia silêncio, mesmo a vida voltando à normalidade... Eu lembro dessa primeira dor. Dor do abandono repentino, dor do abandono no momento de felicidade. A diferença, é que minha cachorra havia morrido. E ninguém na minha vida morreu agora... mas a dor do abandono, a dor da saudade está aqui, dentro de mim.

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