terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O que éramos

Fazendo uma limpeza na memória do meu computador, sou surpreendida por vários momentos, eternizados em fotos, de nossos momentos desde o início até um dia desses... Ah! Tantos momentos!!! O dia do primeiro beijo... foi na primeira festa da turma da faculdade. Festa à fantasia. Eu, uma bruxa. Ele, que não havia trazido uma fantasia, recebeu de uma colega uma de príncipe. Príncipe! Meu príncipe! Me derreti! Eu, uma bruxa conquistando um príncipe, rs. Essa foi nossa noite. Primeiramente um beijo roubado no carro. Mas tínhamos que ter nosso momento a sós, longe de tudo e de todos. Achamos uma salinha escura, entulhada, muito úmida. E ali ficamos, colados, corpo a corpo. Não sei se foram horas... minutos... mas nos trancamos em um cubículo cheio de mofo e lá nos beijamos e conversamos e nos abrimos. Inesquecível.

E assim sigo na minha limpeza... várias e várias memórias nossas eternizadas em fotografias. Muitas histórias,  sonhos, vontades e juventude. A lente da minha câmera sempre o observando de longe. Várias fotos assim. Eu, através de uma lente, admirando-o, amando-o. Eu o amei desde da primeira vez que o vi. Mas agora, tudo isso são só imagens. Imagens de algo bom que aconteceu, de momentos mágicos que talvez a gente só tenha oportunidade de viver uma vez na vida.

Estar órfã

Depois de toda essa tempestade que minha vida se tornou, as coisas começam a entrar nos eixos. A rotina fala por si só. Adoeci. Maldita rinite alérgica! Me colocou de cama e me impediu de dar asas às minhas vontades de um fim de semana. Viver. Viver cada vez mais. Aproveitar cada momento, cada segundo novo que me é apresentado. A partir de agora tudo vai ter um outro significado. Até a ida ao supermercado teve um outro significado: antes, tudo era pra nós, era pra dois. Era pra mim e pra ele. Gostos que compartilhávamos e que aprendemos a compartilhar. O que era um programa íntimo nosso, de escolhermos aquilo que nos alimentaria e nos faria sobreviver juntos, se resumiu a minha pessoa, apenas. Tudo que era pouco pra nós dois, se tornou muito pra mim. Por que só fazem caixas de leite de 1 litro? É muito pra uma pessoa só. O pacote de pão estragaria antes mesmo de chegar ao meio. É muito pra uma pessoa só. Tudo agora é muito pra mim. O que era pra dois, não será mais. Por uns instantes, me senti órfã, sozinha neste mundo. Escolher viver só é um tanto egoísta. Pensar somente em si também. Mas assim é a vida. Várias e várias pessoas ficando órfãs pelo mundo. Abandonadas e com o coração desfeito. Ainda estou doente e com vontade de viver. Só me resta descansar até tudo isso passar!

sábado, 28 de janeiro de 2017

O mundo e as suas voltas

É... os dias passam, as horas, os minutos...  Tudo continua correndo em uma pressa crescente! Temos pressa pra tudo. Relógio? Objeto de sobrevivência! Mas essa semana... que semana longa, de altos e baixos! E ela finalmente chegou ao fim e ao fim chegou minha história de amor, ou pelo menos era, né? Fui de um extremo ao outro, lutei contra um leão, mas no fim, nada deu certo. Perdi a batalha e a guerra também. Na verdade, entreguei os pontos. Não dá pra tentar ajudar alguém que não quer ser ajudado. Não dá pra fazer alguém enxergar quando já está cego. Não dá pra fazer tudo voltar o que era, quando nada mais é. Os dias passam, as horas, os minutos... O mundo não para de girar... As certezas vão ficando mais concretas. Acabou! Todo e qualquer tipo de relação, de respeito, de tudo. Acabou! A rotatividade diária da terra vai revelar um novo amanhã e o sol iluminará meus caminhos me levando cada vez mais rumo à felicidade!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sem entender, ainda!

Que montanha russa é essa que vivo? Como se relacionar tornou-se tão complicado? Por que as pessoas são complicadas? Por que elas mentem? Por que elas ferem? Mentir... uma coisa que não tolero mais. Fui uma pessoa que mentiu muito,  mas sempre achei minhas mentiras inofensivas... claro que magoe pessoas com essas mentiras, mas acho que era pelo fato de ser muito jovem, não entendia o poder que uma mentira tem. Vivi em uma casa onde os relacionamentos foram sustentados e rompidos à base de muita mentira... Agora vejo isso na minha casa, sendo feito comigo! Me pediu um dia apenas, dei, me tirou esse dia, voltou e se foi novamente! Tô tentando entender o porquê de tudo isso. Mentiu pra mim... me deu esperança e me tirou... Por que?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Mais uma vez

É! Tenho que admitir que perdi mesmo. Perdi! Depois de tantos dias longe, pediu pra estar comigo hoje e ao menor sinal, se foi, me deixando mais uma vez sozinha. Perdi! Tinha no fundo uma esperança, sabe? Sempre tenho. Sou libriana, rs. Tenho que ter pra me manter viva. Mas não sou ingênua achando que tudo são flores. Vivo a vida real. O fato é que perdi ele pra sempre. E entendi. Não tenha nada que aconteça ou que eu faça que vá mudar tudo isso. Pediu pra estar um dia comigo, deixei meu orgulho de lado e abri meu coração e as portas do lugar que ainda considero nosso. Foram momentos rápidos, mas foram nossos. Ele estava aqui só pra mim. Pelo menos é o que eu achava. Mas ele se foi... Como é que se faz isso com alguém... pra quê dar pra depois tirar? Pediu pra estar comigo um dia, o dia mais curto pra nós. Acreditei. Me despi do mundo complicado e burocrático lá fora, me banhei de tudo que vivi hoje para estar com ele e aqui estou. Mas comigo aqui ele não está. Se foi talvez pra voltar, mas esperar não irei mais. O que não estava claro no meu coração agora está. E nem tá doendo. Não estou triste e nem vou chorar... Me anestesiei de tudo. Entendi. O sinal é mais que claro! Perdi! E a vida continua seguindo...

Teodora

Quando se planta uma árvore, se espera um tempo até ela crescer, amadurecer para dar frutos. Com o amor é a mesma coisa. Cultivei com todo carinho um amor durante cinco anos e ele rendeu um fruto. Ainda está verdinha dentro de mim, mas já está crescendo. Apenas a sinto mexer e remexer dentro de mim, como uma dança suave de amor. Ai, meu coração! Explodirá quando a ver! Me derreterei quando olhar em seus olhos e sentir o cheiro dos seus cabelos... Vai ser um amor inexplicável e intenso. Maior que todo amor que conheci em 37 anos de vida que tenho. Serei mãe! Que doido! A ficha ainda está caindo. Minha filha você foi desejada e está sendo esperada com muito amor por mim e por seu pai. Estou louca pra te conhecer e viver o resto da minha vida ao seu lado. <3 p="">

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Aquela música dos Los Hermanos...

Meu coração não está em festa, perder um amor é viver um luto diário. A cada dia, novas emoções. A cada data comemorativa, um ode a tristeza. Datas que eram nossas, apesar de serem comemoradas por todos... As porpurinas já rolam por aí. Carnaval que vem chegando e rasgando tudo. Vai rasgar também meu coração. Nunca fui foliã. Nem ele. Passávamos esses dias festivos preguiçosos em casa, na cama, até tarde, sentindo um ao outro. Tínhamos a vontade de nos virarmos nessas loucuras, mas apenas nosso espaço nos bastava. Poucas vezes nesses anos, nos arriscamos nas avenidas e nos blocos  da vida. E quando o fizemos, fizemos juntos... Juntos não estamos mais. Tínhamos planos para esse carnaval... íamos descer as ladeiras de Olinda e despertar o Galo da Madrugada... agora, nem sei! Acho que minha folia será em casa. Sozinha. Não serei como muitos, comemorando a solteirisse nesses dias, não! Estou de luto! Como será? Como será essa casa sem ele nesses dias? Como serão as avenidas e ruas sem ele? Sei que todo carnaval tem seu fim, mas esse, especialmente esse, sairei no bloco do eu sozinho.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

...

Ouvindo poesias musicais, meu coração aperta, a garganta dói e os olhos endurecem para que as lágrimas não escorram e inunde os cômodos. Saudades de um tempo que foi e não é mais.

Avesso

"pode parecer promessa
mas eu sinto que você
é a pessoa
mais parecida comigo que eu conheço
só que do lado do avesso
pode ser que seja engano
bobagem ou ilusão
de ter você na minha
mas acho que com você eu me esqueço
e em seguida eu aconteço
por isso deixo aqui meu endereço
se você me procurar eu apareço
se você me encontrar te reconheço
por isso deixo aqui meu endereço
se você me procurar eu apareço
se você me encontrar te reconheço"


↓Link para o vídeohttps://www.youtube.com/watch?v=yUzwFQdxtuI

domingo, 22 de janeiro de 2017

Eu, ele... nós.

 1- Quem era o mais bagunceiro? Nós, cada um a seu modo.
 2- Quem era o mais preguiçoso? Eu, mas ele tinha seus momentos.
 3- O mais carinhoso? Eu, pq será? 
 4- O mais ciumento? Ele, mas nunca admitia.
 5- O mais caseiro? Nós. Nossa casa era nosso refúgio, nada mais importava.
 6- Quem reclamava mais? Eu, de coisas que ele fazia!
 7- Quem arrumava mais confusão? Eu, também das 
coisas que ele fazia!
 8- Quem comia mais? Ele, sempre repetia.
 9 - Quem bebia mais? Nenhum dos dois. Depois que parei de beber, quase ele não bebia.
10- O que falava mais alto? Eu, veio de família. 
11 - Quem cozinhava melhor? Eu, mas das poucas vezes que ele foi pro fogão, arrasou! 
12- O mais sociável? Eu. Libriana, né? 
13- Quem gastava mais? Eu! Amava gastar com nós. 
14- O mais orgulhoso? Eu, por ter o que tínhamos.
15- O mais romântico? Eu. Pq será?
16- O mais dramático? Eu. Nem sei pq
17- O mais brincalhão? Ele. Sua juventude às vezes aflorava.
18- O mais dorminhoco? Nós. Passávamos horas na cama. 
19- Quem foi feliz com tudo isso? Acredito que nós.
20- Quem desistiu de tudo isso? Ele. Pq será?

sábado, 21 de janeiro de 2017

Seguir

Quando criança, sempre segurei na mão da minha mãe, pra não cair, pra conseguir caminhar com meus próprios pés. Segurança. Foi o primeiro exemplo de segurança que tive. Aí a gente cresce e amadurece. Nossas referências de segurança mudam, passam por várias mãos, muitas, diversas... Até que a vida lhe trás a mão certa. Pelo menos é o que você acha. E eu me agarrei com todas as forças. Recordo que as mãos foram usadas como mote para ser pedida em namoro. Chorei. Me senti segura. Me senti feliz. Agora sim, eu poderia seguir...

E essas mãos me deixaram... assim, sem cerimônia alguma, sem explicação alguma. Elas estavam comigo, mas nunca foram minhas... Terei que reaprender a caminhar sozinha. Onde me segurarei agora?

Ressussitando

Estou em paz. Comigo. Com o mundo. Com o universo. Estou voltando aos poucos... E assim será.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Quando o corpo inflama

Cheguei num estado onde percebo que ficar só nesse momento seja o melhor remédio. Preciso me curar de todas as impressões e marcas que estão no meu corpo. Desintoxicar. Quanto tive um derrame à uns anos atrás, um terapeuta holístico me disse que estava com o corpo todo inflamado, em colapso. Me receitou uma dieta de comer somente arroz integral por dez dias. Sem tempero algum. No terceiro dia, estava desanimada, extremamente cansada e sem forças, nem falar eu conseguia tamanho o impacto dessa dessa desintoxicação no meu organismo. Dois dias depois, acordei radiante! Era como se tivesse renascido! Revigorada, corada, enérgica. Nem parecia a mesma... Essa experiência me faz pensar muito no que me ocorre agora. Preciso desintoxicar de tudo que está me inflamando. Minha vida está cinza, sem gosto, sem graça. Sem tempero algum... Dieta já.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Coincidências

Engraçado... criei esse espaço à uns nove anos atrás e nomeei de Diários de uma Ausência. Na época esse nome era apenas pra ilustrar ou não o desinteresse do mundo por mim, ou meu por ele. Era apenas mais uma na multidão sem nada de diferente. Vida comum. Ter um blog ainda era moda... e ter o que falar também. Nunca tive o que falar, na verdade. Ainda não tenho. Por isso que esse espaço passou anos sem ser habitado! Mas hoje é diferente, vejo-o como um amigo íntimo. Está sendo uma relação prazerosa e o título que foi dado a ele à muito tempo, está até fazendo sentido hoje, rsrsrsrsrs.

Mais um dia...

... e a vida vai seguindo... hora após hora, à passos largos e lentos. As horas teimam em não passar. Nem sei mais à quantas andam o meu coração. Está reservado, silencioso, contido, tentando apenas cumprir sua função de bombear sangue para o resto do corpo e mantê-lo vivo, respirando. Sou um corpo de alma morta que respira, apenas. O dia avança... as horas avançam e o engasgo também! Cantar... ah, cantar... uma atividade que me dá tamanho prazer e me transporta para fora de mim, me transporta para outro mundo! Mas estou com um fogo na boca do estômago. Meu corpo está cansado, sem forças, minha voz e meus gritos internos me sufocam e nem cantar mais consigo. Até canto, mas é um corpo de alma morta que respira, apenas! O dia finalmente findou. Descanso. Volto sozinha para o lugar que um dia foi nosso. Necessito esconder-me no meu quarto escuro, debaixo dos meus lençóis embalada apenas pelo som da rua e do ventilador. O fogo na boca do estômago incomoda. Adormeço. Paz! A porta se abre. Prendo a respiração. Não me movo. Acordada, mas finjo estar dormindo. Ele se aproxima e meu corpo reage. Susto... dúvidas... desassossego... controle! Sinto uma mão, outrora muito conhecida e quente percorre todo o meu corpo... seu hálito com cheiro de cerveja aquece meu pescoço. Ele me toca como à muito não tocava. Interesse, talvez? Saudades? Não me movo. Meu corpo petrificado para de respirar... medo, apreensão, excitação. Minha cabeça, corpo e coração começam a travar uma batalha. Entrego ou não me entrego? Entrego ou não me entrego? Não, não... Não se entregue! Não se entregue! Não se... E ele se vai... Se vai... E eu mais uma vez fico sozinha, no meu quarto escuro, debaixo dos meus lençóis, respiração ofegante, coração acelerado, boca do estômago queimando e cabeça sem entender. Não se entregue! Adormeça e esqueça! Esqueça... e siga. Amanhã será mais um dia!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Evidências de uma despedida

A escova de dente que habitava ali, mudou de lugar... Era nova, com menos de uma semana de uso. Não foi jogada fora e nem esquecida acidentalmente. Foi trocada de lugar, foi habitar uma outra pia, de um outro banheiro, de uma outra casa. Uma nova escova foi colocada em seu lugar. Ficou claro, naquele momento pra mim, que nada mais seria como antes, não mesmo. A exclusividade de sua intimidade não caberia mais somente a mim. Impotência. Tristeza. Respirei fundo. Tenho que continuar. Na cozinha, um recibo de supermercado jogado em cima da mesa... compras... ovos, água, cerveja e algo mais que me foge a memória. Ah, cebola, era cebola!!! Olho na nossa geladeira e nada disso consta lá. Respiro fundo. Tenho que continuar. Nada mais será como antes. Agora ele participa do sustento da outra casa. Levou a escova e comprou ingredientes para fazer-lhes, talvez uma "omelete regada à goladas de cerveja", penso! Respiro fundo. Impotência. Tristeza. Tenho que continuar... mas me fecho em mim e meus olhos não saem do chão. Cansaço, muito cansaço. Exaustão. Só me resta continuar respirando.

O que não é mais


Abro a porta de casa, silêncio. O mundo corria lá fora. Nada estava fora do lugar, nada havia sido mexido. Nenhum sinal  humano havia passado lá. Não havia ninguém, somente nossos bichos que habitam aqueles espaços... Sigo ao quarto pra me despir da rua e ficar comigo mesma por alguns instantes... A porta do outro quarto, frente à minha, estava aberta. E lá estava ele, com seu corpo nu, descansando sobre o que um dia foi nossa cama, despreocupado, sem culpa e em paz das turbulências da vida. Parecia celestial. Fiquei parada à porta, admirando tamanho desprendimento e entrega aos sonhos... Ressonava, até! Não me ative em ficar muito tempo, pois havia o medo de ser interpelada pelo seu olhar que provavelmente seria de reprovação quando acordasse. O silêncio na casa, o mundo correndo lá fora. Por alguns segundos saí do meu corpo e me vi ao lado dele, passando a mão naquelas pernas que tanto me envolveram com sua força e vigor. Voltei a mim. Saí de frente daquela porta sem fôlego. Sempre perdi o fôlego no seu corpo. Seu largos quartos, peludos e desajeitados sempre me encantava. Ainda encanta. Voltei no tempo! Voltei ao tempo onde tudo aquilo me pertencia, cada curva, cada pelo. Foi um dia desse que tudo isso se acabou. Simplismente acabou! Ainda sinto seu cheiro em meus lençóis. Ah, seu cheiro... Volto à porta do quarto e ele continua lá, largado e lindo! Meu coração dispara e se aperta. Dói. Aquele corpo não me pertencia mais. Aquele corpo agora pertence à outra. Volto a cuidar de mim nos outros cômodos da casa, mas com o pensamento naquele quarto. Tenho que voltar a vida! E voltei ao mundo. Fiquei o resto do dia com saudades, admirada e triste.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Ela

Permita-me ser melhor...
Permita-me amar mais e mais...
Permita-me ser feliz ao teu lado e que eu possa corresponder todo esse amor que me dedicarás.
Me perdoe por esse momento tortuoso ao qual estamos passando, juntas e sós. Só eu e você.
Me perdoe a dor que tenho lhe causado e as blasfêmias que profanei e pensei.
Me perdoe questionar a sua importância na minha vida.
Já anseio me organizar por inteira pra te receber... estou toda errada nesse momento.
Já anseio organizar meu espaço para dividir contigo.
Já anseio compartilhar a minha vida contigo.
Por você darei a minha vida!
Importante, já és!
Te desejei tanto!
Agora te tenho, te terei!
Já és meu amor.
E viveremos, e cresceremos juntas, e aprenderemos diariamente.

Só eu e você. Juntas e sós

Ele.


 Gayana - Caetano Veloso

O amor que vive em mim
Vou agora revelar
Este amor que não tem fim
Já não posso em mim guardar

Eu amo muito você
Eu amo muito você
Eu não vou mais me calar
Eu não vou mais esconder
Este segredo guardado
Bem lá no fundo do peito

Eu amo muito você
Eu amo muito você
Não adianta fugir
Não adianta fingir
Já me cansei de sofrer
Por não poder lhe dizer

Eu amo muito você
Eu amo muito você
Nem me interessa saber
Se alguém vai condenar
O meu amor é maior
Do que a terra e o mar
Maior que o céu e as estrelas
Maior que tudo que há

E se um dia eu me for
Para onde deus me levar
Mesmo assim, meu amor
Com você vai ficar

↓Link pra curtir o vídeo 
https://www.youtube.com/watch?v=oxZ4K0Sq884

O Eu Hoje

Desde da última postagem, passaram-se cinco anos. Nunca imaginei o turbilhão de coisas que aconteceu em minha vida: me realizei financeiramente no teatro; me apaixonei perdidamente por um colega de faculdade; tive um AVC que, apesar de ter sido sério, não me deixou sequelas; comprei um carro 0km; quase destruí o carro em um acidente causado por mim; saí da casa dos meus pais e fui morar com a minha paixão de faculdade; viajei bastante à trabalho; entrei em um grupo folclórico para cantar; enfrentei 3 greves na faculdade; perdi meu carro em um acidente causado por um terceiro e comprei outro com a indenização; vi a presidente do país legitimamente eleita ser exonerada do cargo; fui pega pela crise econômica que assolou o país (e ainda assola); engravidei de uma menina, Teodora, que nascerá em maio deste ano e por último, o colega de faculdade, minha paixão, meu amor, o homem da minha vida (pelo menos, eu acreditava) não me ama mais e me trocou por uma qualquer... Cinco anos passam depressa e as mudanças são infinitas. Estou muito diferente do que era, não tão feliz como imaginei, mas madura e resistindo... Enfim... o que me espera os próximos cinco anos?