terça-feira, 7 de março de 2017

Um ser estranho

 É muito doido você não reconhecer, não se sentir mais a vontade perto de uma pessoa no qual você teve um contato íntimo por anos! Vem uma repulsa lá de dentro da alma. Um ímã que afasta e não permite a aproximação. Nem olhares. É tão desconfortável, como se fossem milhões de agulhas perfurando meu corpo. Chega a ser exageradamente absurdo!  É um ser estranho, como qualquer transeunte na rua sem importância. Como conviver? Como respirar o mesmo ar? Como habitar o mesmo espaço sem se deixar afetar? Mesmo com as respostas que tive hoje, ainda é muito delicado tomar o rumo certo. Apesar de não ter, preciso de mais tempo... bem mais tempo pra me encontrar diante dessa nova perspectiva. Bons ventos estão por vir.

Avante!

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