sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Bolachas com geleia

Morte e vida andam juntas. Amor e ódio também. Aprendi na arte que um completa o outro. Vi na vida que sim, um precisa do outro pra sobreviver. Aprender a odiar para que o amor não lhe mate. A vida é matéria pra arte. Metade de minha vida vivi na arte. Agora, minha vida será arte. Não ipsis litteris, mas será material humano pra minha arte. Humano. Que criação maravilhosa e falha!

"Se ano passado eu não morri, esse ano é que não morro"... Depois de relembrar dores do passado e uma rara crise de enxaqueca, assim penso. Enxaqueca. O nome já soa como algo que não é legal. Embrulho, sudorese, tremor, calor e frio. O mal estar quis sair pela boca, mas teimou em ficar aqui. Tentei administrar o corpo, como sempre fiz com a mente.

Minha pequena estava falante hoje... Também tentei administrar, mas ela é um pequeno ser ainda indomável. Maravilhosa. É por ela que minha arte vive. É por ela que não morri. É por ela que viverei. Estou bem, a enxaqueca passou. Será que me aventuro em uma caneca de chá e bolachas? Devo.  Minha geleia Queens, não ligth, de Morango... Cai muito bem com queijo processado e chá. 

Ano passado não morri... e foi o melhor ano da minha vida. Mas como? Simples... É vida! Quer coisa melhor na vida do que vida? Agora, licença pequeno diário ausente, preciso descansar porque mais tarde, há mais vida pra se viver!


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